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domingo, 10 de abril de 2016

Cometa Halley

Com este post festejamos o dia da astronomia 


Última passagem do cometa Halley foi em 1986.

Existem registos de astrónomos chineses onde observam um corpo celeste com as mesmas características do cometa Halley desde 240 a.C. Contudo, o cometa mais famoso de todos os tempos só foi “descoberto” de facto em 1696, quando o astrónomo britânico Edmond Halley o reconheceu como periódico. Halley, o cientista reparou que as características observáveis de um cometa de 1682 eram basicamente iguais às de outros dois corpos celestes descritos em 1531, por Petrus Apianus, e em 1607, por Johannes Kepler. Assim, ele concluiu que os três objetos eram o mesmo e previu que ele era periódico, passando pelo nosso planeta de 76 em 76 anos. Além disso, o cientista previu corretamente o regresso do cometa à Terra em 1758 — o astrónomo amador alemão Johan Georg Pallitzsch observou o cometa em 25 de dezembro daquele ano. Infelizmente, Edmond Halley já havia falecido em 1742 e não conseguiu ver a sua tese comprovada.

FELIZ DIA PARA VOCÊS AMIGOS ASTRÓNOMOS






terça-feira, 27 de maio de 2014

Mais Evidências da Passagem de Água em Marte?

A cratera Terby, em Marte, com cerca de 170 km de diâmetro, tem nas suas bordas um complexa e interessante conjunto de camadas de rocha sedimentar, cuja formação tanto pode ter sido provocada por vento ou água – sendo que a cor e possível composição destes sedimentos apontem mais para esta segunda hipótese de milhares de anos de submersão em água líquida.
Esta imagem, em cores falsas para evidenciar detalhes, foi captada pela HiRISE, um instrumento a bordo da Mars Reconnaissance Orbietr e leva a crer que as camadas sedimentares foram o resultado da presença de água. A cratera Terby já foi considerada como hipótese de aterragem para o Mars Science Laboratory, mas foi entretanto descartada. Continua, contudo, como um local de superior interesse para uma futura missão ao planeta vermelho.
Será que a água permaneceu por baixo da superfície quando o planeta secou? Ou será que ainda lá está
marte sedimentos água

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Colisão de Galáxias: Visão do (nosso) Futuro

Duas galáxias ao encontro uma da outra prestes a colidir. Esta é a imagem que celebra o 21º aniversário do Telescópio Espacial Hubble, com uma visão do par denominado Arp 273, uma visão que se irá repetir num futuro longínquo connosco (isto é, se os seres humanos na Terra lá chegarem), quando a nossa Via Láctea colidir com a galáxia Andrómeda.


Na imagem acima, captada pelo Hubble, vemos duas galáxias a cerca de 300 milhões de anos-luz de nós, com uma aparência distorcida devido à acção gravitacional fortíssima que exercem uma sobre a outra: na verdade trata-se de um encontro entre duas galáxias que as levarão um dia a uma colisão ora fantástica, ora horrível, ora um pouco de ambas as coisas. Apesar de parecer uma situação anormal, sabe-se hoje que estes “encontros íntimos” entre galáxias são mais frequentes no Universo do que se poderia imaginar.
colisão galaxias
Imagem tirada pelo Telescópio Hubble

A maior estrela do Universo

Quem disse que a época das descobertas era coisa do passado? Os astrónomos acabam de fazer uma e é, no mínimo, magnífica – a maior estrela conhecida em todo o Universo, que merece em breve um nome mais simpático do que o código R136a1.
Esta estrela nasceu com mais de 320 vezes mais massa que o nosso Sol. Se este número já impressiona, até agora os astrónomos acreditavam que o limite máximo de tamanho para uma estrela, chamado o Limite de Eddington, era de 150 vezes a massa do Sol.
As estrelas, ao contrário de um ser humano por exemplo, nascem com o seu tamanho e massa máximos, que vão perdendo à medida que envelhecem. Por exemplo, esta R136a1, já perdeu mais de 50 massas solares desde o seu nascimento (continuando, ainda, a ser maior do que as maiores alguma vez observadas).
Estrela GiganteEsta estrela, que “mora” na Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães a 165 mil anos-luz da Terra.

As Estrelas Mais Antigas do Universo

A nova imagem do Telescópio Espacial Hubble, com uma observação fantástica do enxame de estrelas M5 (Messier 5), na verdade mostra-nos algumas das estrelas mais antigas do Universo.


Sendo um dos enxames mais velhos da nossa Via Láctea, nesta imagem podemos observar estrelas que já foram formadas há mais de 12 mil milhões de anos atrás. No entanto, “misturam-se” nas mesmas várias estrelas jovens, que com o seu brilho azul oferecem à imagem um mix de cores bastante interessante.
O enxame M5 situa-se a cerca de 25 mil anos luz da Terra, na constelação da Serpente.

Estrelas Mais Antigas Universo

Dupla diz que Universo é curvo e contraria teoria consolidada

Um estudo conduzido por uma dupla de cosmólogos, (nome dado aos cientistas que se especializam na pesquisa do cosmos), ousa ao contrariar uma teoria consolidada há décadas: a de que o Universo é plano. De acordo com pesquisa feita por Andrew Liddle e Marina Cortês, da Universidade de Cambridge, em Inglaterra, toda a existência do que conhecemos por vida está, na verdade, contida em um ambiente curvo, com formato convexo, semelhante ao de uma ondulação.
Ao combinar os dados obtidos pela Nasa aos da ESA, os pesquisadores passaram a afirmar que, sim, o Universo é assimétrico.
Segundo o estudo da dupla, a explicação para isso remeteria ao período que se sucedeu imediatamente após a formação do Big Bang, a grande "explosão" cósmica que deu origem ao Universo.
Neste momento, o Universo teria se expandido em diferentes magnitudes e direções em uma fração de segundo, dando origem ao formato curvo que a dupla alega ter descoberto. Liddle e Cortês se referem a esse período usando um desdobramento de uma teoria chamada "inflação cósmica".

Nova câmera revela imagem detalhada da Nebulosa da Pata do Gato

.Recém-instalado no telescópio APEX, ​um novo instrumento chamado ArTeMiS acaba de divulgar suas primeiras imagens científicas  e nelas mostram o brilho da Nebulosa da Pata do Gato em detalhes. 



O APEX é um telescópio de 12 metros de diâmetro instalado a elevada altitude no deserto do Atacama, que opera nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro - entre a radiação infravermelha e as ondas rádio do espectro eletromagnético - dando aos astrônomos uma ferramenta valiosa para observar o Universo. 
No seguimento dos testes e das observações de instalação, a ArTeMiS foi utilizada para vários projetos científicos. Um dos alvos apontados foi a região de formação estelar NGC 6334 (Nebulosa da Pata do Gato), situada na constelação austral do Escorpião. De acordo com o Observatório Europeu do Sul, esta nova imagem está significativamente mais nítida do que as da mesma região obtidas anteriormente